Durante a entrevista para o GameInformer em que os copresidentes da Naughty Dog falaram sobre o presente e o futuro do estúdio, Neil Druckmann também comentou sobre como eles lidaram com as críticas a The Last of Us Part II. O dog contou que eles sabiam que o jogo lançado em 2020 para PS4 seria controverso para parte da base de fãs, mas que essa não é a razão de fazerem isso.
“Nossa intenção não é incomodar ou alienar pessoas, nossa intenção é contar uma história que seja significativa para nós e que achamos que tem algum valor por trás e vale a pena gastar anos de nosso tempo construindo.” disse.
Os vazamentos foram um golpe duro em anos de desenvolvimento e a onda de negatividade os deixaram em dúvida se o jogo daria certo, mas o apoio dos membros do estúdio foi muito importante.
“Nós nem sabíamos o quanto o vazamento realmente nos machucou. Esse foi realmente o ponto baixo para mim. E ajudou o fato de algumas pessoas no estúdio – como [a diretora de arte] Ashley Swidowski me procurar e dizer: ‘Eu só quero que você saiba que não importa o que aconteça, Estou orgulhosa deste jogo. É meu jogo favorito em que trabalhei, e você não entende o quanto isso significa para mim.’ Mais do que tudo, é isso que me deixa orgulhoso.”
Ele conclui dizendo que não há ninguém que ele, e o também copresidente Evan Wells, queriam deixar mais orgulhosos, do que todos os outros que trabalham na desenvolvedora, porque eles colocam muito de si no jogo. “Essas são as pessoas que quero deixar orgulhosas mais do que qualquer outra coisa. Se alguma porcentagem do estúdio não gostasse do jogo, isso simplesmente me deixaria sem remédio. Quanto às pessoas de fora, eu fico tipo, “Isso é uma pena [você não gostou de The Last of Us Part II], mas eu mantenho o jogo que fizemos. Eu diria que os maiores fãs e os maiores críticos estão dentro da Naughty Dog, e é isso que nos mantém tão bons quanto somos.”