A chegada de The Last of Us Part II Remastered ao PC, agora em pré-venda na Steam ou Epic Games Store, marca mais um passo da Sony na expansão de seus jogos para além do PlayStation. Entretanto, a exigência de uma conta PSN para acessar o jogo gerou preocupações, reacendendo debates já vistos em outros títulos da empresa.
PSN no PC: Uma exigência polêmica
Embora o uso de contas PSN seja comum em jogos multiplayer, como o descontinuado Concord, sua obrigatoriedade em jogos single-player narrativos enfrenta resistência. Títulos como God of War Ragnarok e Helldivers 2 também passaram por críticas semelhantes, levando, em alguns casos, à retirada dessa exigência após pressão da comunidade.
Além disso, a limitação regional da PSN é outro ponto de insatisfação. Muitos jogadores de países sem acesso à plataforma ficam impedidos de jogar, ampliando as reclamações.
Conteúdo e impacto do remaster
A versão remasterizada, lançada inicialmente para PS5 em janeiro de 2024, foi amplamente elogiada, com um Metacritic score de 90. Entre as novidades, destacam-se as “Lost Levels”, sequências antes cortadas, e o modo roguelike No Return. A versão para PC será vendida via Steam e Epic Games Store, com bônus de pré-venda como aumento de capacidade de munição e um manual de treinamento de crafting.
Reação da comunidade
As críticas à exigência da PSN indicam que a decisão pode trazer riscos à aceitação do título no PC. Tentativas anteriores de contornar a obrigatoriedade por meio de mods enfrentaram remoções legais, mostrando os desafios dessa abordagem. Assim, a recepção de The Last of Us Part II Remastered no PC será um teste para a Sony, que pode ser forçada a rever sua estratégia dependendo da reação da comunidade.
Se você pretende adquirir o jogo no Brasil e ainda não possui uma conta PSN, talvez seja hora de criar uma. Afinal, o cadastro é gratuito.
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