Indicada ao BAFTA Games Awards na categoria “Melhor Performance Coadjuvante” por seu papel como Dina em The Last of Us Part II, a atriz Shannon Woodward, também conhecida por sua atuação na série de TV da HBO, Westworld, revelou durante o podcast Good Game, Nice Try, alguns detalhes dos bastidores do desenvolvimento e sua opinião sobre a proposta do jogo da Naugyhty Dog.
Foram suas conexões com Westworld que ajudaram Shannon a garantir o papel de Dina. Depois de descobrir que sua colega, Halley Gross, que foi uma das roteiristas da série, estava indo trabalhar com a Naughty Dog, também como escritora da trama, ela brincou que Gross deveria perguntar a Neil Druckmann se ela poderia atuar no jogo, o que acabou surgindo o convite para o teste da personagem. Depois de receber os detalhes e de algumas leituras com Laura Bailey e Ashley Johnson, Woodward ganhou o papel.
Ainda durante o bate-papo a atriz comentou a diferença entre trabalhar em uma série de TV e The Last of Us Part II, caracterizando como “mais íntimo, mais privado”. Ela também elogiou a narrativa do jogo, citando a sexualidade de sua personagem, bem como a de Ellie e Lev. “É um passo incrível em termos de abrir o cenário para diferentes tipos de histórias” explicando que “É mais divertido. É mais interessante.” e “Há muitas histórias que as pessoas não contaram.”
Acrescentou que um jogo AAA estrelado por uma mulher, foi algo inédito, “E este [The Last of Us Part II] é estrelado por várias mulheres, com uma que é gay, outra que é bi, e então temos um personagem trans”.
“Por muito tempo as pessoas trataram as histórias dos jogos como histórias pornográficas”, diz. “Ninguém realmente precisa disso, mas está simplesmente lá.” Falando que “a representação obviamente importa”.