Para diretor, The Last of Us reforçou o conceito que ele tinha sobre família

A entrevista de Neil Druckmann, responsável pelo roteiro e direção criativa de The Last of Us, para o The Frame, da rádio americana 89.3 KPCC, rendeu bons tópicos importantes sobre o game. Como ele revelou estar escrevendo uma nova história que pode não ser uma sequência e que The Last of Us ajudou muitas pessoas a superar momentos difíceis na vida, além de mais curiosidades dos bastidores do desenvolvimento.

Mesmo que alguns de seus romances gráficos tenham sido rejeitados por algumas editoras, ele continuou a escrevê-los e foi na  Naughty Dog que o artista teve total liberdade para construir a história de uma relação entre pai e filha, que também abordasse as suas dúvidas de ser pai.

Eu não tenho uma criança ainda, embora estive prestes a ter. Havia tantos pensamentos e medos sobre ter um filho e eu pensei que, se eu pudesse capturar isso em um jogo seria algo realmente mágico.

Já sobre os laços e como a história reforçou o conceito que ele tinha sobre família, o dog disse:

Reforçou as minhas ideias do que eu pensava sobre a família. Eu cresci em uma família realmente muito unida, onde você é constantemente ensinado que você não escolhe sua família, mas você faz o que for preciso para ajudar a sua família. E isso ficou enraizado em mim. Mas é muito diferente quando é o seu próprio filho e você está segurando essa vida humana que você de alguma forma criou e percebe que faria qualquer coisa para isso. Em última análise, na história, neste jogo, você vê que Joel, até ao final do mesmo, pode fazer coisas muito horríveis para proteger essa pessoa que agora ele vê como sua própria filha.