Com a estreia marcada para o dia 13 de abril, às 22h (horário de Brasília), na HBO e na Max, o embargo da segunda temporada de The Last of Us caiu nesta segunda-feira, 7 de abril, e está gerando debates entre os críticos, conforme as primeiras avaliações divulgadas no Metacritic. No Rotten Tomatoes, a nova fase da série debutou com 90% de aprovação, até o momento desta publicação. De forma geral, o novo ano da série foi bem recebido, embora não de maneira unânime. As análises destacam tanto a força emocional da narrativa quanto alguns pontos que causam divisão, especialmente entre fãs do jogo e novos espectadores.
Publicações como Collider, Empire e Radio Times não economizaram nos elogios, atribuindo nota máxima à temporada. Para Ross Bonaime, do Collider, “se a primeira temporada provou ser a melhor adaptação de videogame de todos os tempos, a segunda reforça isso ainda mais”. Já John Nugent, da Empire, definiu os novos episódios como “comoventes e devastadores em doses iguais”, destacando a continuidade da série como um marco da TV pós-apocalíptica.
Outros veículos, como IndieWire e The Daily Beast, também avaliaram a temporada de forma bastante positiva, enaltecendo o trabalho do elenco, especialmente de Pedro Pascal, Bella Ramsey e a estreante O’Hara. Ben Travers, do IndieWire, descreve a série como “uma corrida para assistir, tão avassaladora quanto um maremoto”, enquanto Nick Schager, da The Daily Beast, considera o projeto uma adaptação que compreende profundamente o material original em nível emocional e intelectual.
No entanto, nem todas as análises são isentas de críticas. Matt Juul, do Boston Globe, lamenta a diminuição de momentos entre Joel e Ellie, embora reconheça a força das interações que permanecem. Já Keith Phipps, do TV Guide, aponta que as consequências das ações de Joel em Salt Lake City tornam os personagens mais difíceis de apoiar — o que, por outro lado, agrega complexidade à trama.
Há também observações sobre o ritmo narrativo e a estrutura da temporada. Liz Shannon Miller, da Consequence, menciona que a escolha por narrativas não lineares pode prejudicar a fluidez da história. Kathryn VanArendonk, da Vulture, pontua que a introdução de personagens como Abby ainda carece de desenvolvimento mais profundo. Ainda assim, ela reconhece o valor da série ao tratar com mais cuidado os dilemas morais e suas consequências.
As críticas mais negativas, como a de Time (nota 50) e USA Today (nota 63), questionam a profundidade emocional da nova temporada. Judy Berman, da Time, vê um “buraco no centro do show onde a percepção, a complexidade e os personagens coadjuvantes deveriam estar”. Já Kelly Lawler, do USA Today, avalia que a narrativa se estende em demasia, sem desenvolver todos os pontos introduzidos.
Veja algumas notas que a segunda temporada recebeu:
- Collider – 10/10
- Empire – 5/5
- RadioTimes – 5/5
- Comicbook – 4/5
- CBR – 8/10
- Dextero – 4/5
- IndieWire – A
- IGN – 7/10
- GamesRadar – 3.5/5
Apesar dessas ressalvas, o consenso aponta que a segunda temporada de The Last of Us continua sendo uma obra ambiciosa, que tenta expandir o universo da série sem perder a base emocional construída anteriormente. Mesmo enfrentando o desafio de adaptar uma parte do jogo mais controversa, a produção demonstra compromisso com a qualidade narrativa e técnica, mantendo seu lugar como uma das adaptações de videogame mais relevantes da televisão recente.
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