A popularidade das histórias de “zumbis”, mortos-vivos, segue firme, e The Last of Us consolidou-se como uma das melhores adaptações televisivas do gênero. A segunda temporada estreia em 13 de abril e já gera grande expectativa, impulsionada pelo impressionante recorde de 158 milhões de visualizações do trailer em apenas três dias.
O impacto da série foi tão grande que até Alex Garland, roteirista de Extermínio (28 Days Later), admitiu que The Last of Us supera seu próprio trabalho. “Deixe-me dizer isso: The Last of Us é melhor do que 28 Days [Later] “, afirmou Garland ao co-showrunner de The Last of Us, Neil Druckmann, no podcast Creator to Creator, destacando a sofisticação emocional da série. “The Last of Us é melhor do que 28 Days, ou pelo menos a escrita é. Não estou menosprezando 28 Days, tenho muito orgulho dele. É uma parte legal da minha vida,” explica o escritor. “Mas falando sério, The Last of Us está em outro nível.” Extermínio (2003) é considerado um dos melhores filmes de zumbis de todos os tempos.
A nova temporada seguirá as consequências das ações de Joel (Pedro Pascal) no final da primeira parte. Após salvar Ellie (Bella Ramsey) de um procedimento fatal, ele omitiu a verdade sobre os eventos, criando uma tensão entre os dois. Bella Ramsey comentou que a relação entre os personagens mudou: “Eles não são os melhores amigos. Ellie está triste.” Além disso, a trama introduzirá novos personagens importantes, como Dina (Isabela Merced), que terá um papel central na jornada de Ellie, e Abby (Kaitlyn Dever), figura-chave que promete abalar a dinâmica estabelecida até agora.
No quesito ação e horror, a segunda temporada promete uma evolução significativa. Craig Mazin, co-showrunner da série, garantiu que os infectados terão mais destaque e que a abordagem sobre a infecção passará por mudanças. Diferente da primeira temporada, que evitou os esporos dos jogos, agora a contaminação pelo ar será explorada. “Agora havia um motivo dramático para introduzir os esporos”, explicou Neil Druckmann. O aumento da ameaça dos infectados e os ataques à cidade de Jackson reforçarão os dilemas dos personagens, aprofundando a temática da sobrevivência e do tribalismo em um mundo colapsado.
Mesmo com cenas de ação mais intensas, a série continuará priorizando a construção emocional de seus protagonistas. Druckmann enfatizou que, acima de tudo, The Last of Us é um drama: “Até as cenas de ação são drama.” Com a experiência adquirida na primeira temporada, a equipe se sentiu mais confiante para expandir a história. “Agora sabemos o que estamos fazendo”, declarou. A expectativa é alta, e, segundo Druckmann, a nova temporada pode não ser necessariamente “melhor”, mas certamente será “mais insana”.
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