O modo facções é ambientado cinco anos após o surto de Cordyceps no mundo fictício de The Last of Us. Seus respectivos lançamentos datam de 15 de outubro de 2013 (PS3) e 29 de julho de 2014 (PS4). A gameplay é composta pelos modos, suprimentos, sobreviventes e interrogatório. No modo suprimentos dois times de quatro jogadores se enfrentam em um mata-mata clássico, onde o primeiro a eliminar as 24 vidas adversária se tornará o vencedor, o modo sobreviventes é baseado em rodadas, onde o time que conseguir quatro vitórias se tornará o vencedor, já o modo interrogatório baseia-se em interrogar cinco adversários, após os interrogatórios a localização de um cofre será liberada e o time que abrir o cofre inimigo primeiro se tornará o vencedor.
Recentemente os servidores do PS3 foram fechados, encerrando assim as guerras entre caçadores e vagalumes. No PS4 o modo continua ativo, com um público fiel e conhecido entre os jogadores. Inicialmente o modo facções estaria presente na versão final de The Last of Us Part II, no entanto devido a magnitude da história principal, o modo foi suspenso.
Os últimos rumores datam de agosto de 2020, onde um vídeo de 11 segundos foi
divulgado pelo canal “The IrishLizard”. No vídeo uma personagem muito semelhante a Mel estava em guerra com outros personagens em Lakeside (mapa das versões de PS3 e PS4).
Mesmo que Lakeside seja um mapa do primeiro game, podemos notar uma enorme evolução nos gráficos e na jogabilidade o que levanta suspeitas se de fato esta versão é ou não uma beta do modo multiplayer. Atualmente a Sony Interactive Entertainment LLC reivindicou os direitos autorais do vídeo, tornando-o indisponível. Respeitando os direitos autorais da empresa, não disponibilizaremos quaisquer links relacionados ao vídeo.
No dia 26 de setembro de 2020, durante as comemorações do último The Last of Us Day (antigamente conhecido como dia do surto), Neil Druckmann comentou em sua conta no Twitter que a espera pelas novidades valerão a pena, deixando no ar que SIM, pode ser que o modo seja disponibilizado futuramente. Anteriormente o diretor Anthony Newman revelou em uma live na Twitch, que estavam trabalhando nele.
Baseando-se neste comentário e nas recentes notícias de que a Naughty Dog está trabalhando em um projeto secreto, abaixo apresentamos algumas funcionalidades que seriam muito bem vindas em uma possível continuação do modo facções em The Last of Us Part II.
Suporte técnico – Tanto nas versões de PS3 quanto na de PS4 uma das principais reclamações dos jogadores é o abandono do modo facções. Mesmo que existam atualizações, a versão de PS4 está infestada por hackers e/ou jogadores que possuem aparelhos (controles turbos, “rapidfire”, x-lag e pen-drives) que os favorecem (atirando mais rápido, atirando atrás de obstáculos “varando paredes”, aumentando o dano das armas, miras automáticas além de munições e peças infinitas) em relação aos demais adversários.
Estes artifícios atrapalham os jogadores veteranos e inibe a jogabilidade dos recém chegados, frustrando a experiência de todos durante as partidas. Acreditamos que medidas simples (banimento de contas, exclusão de partidas por votação, incompatibilidades de controles e de outros aparelhos extraoficiais) poderão tornar o modo mais justo e atrativo ao público, pois mesmo após seis anos de lançamento, os servidores do PS4 ainda possuem um número significativo de jogadores.
Outro aspecto que precisará ser melhorado são os bugs. Atualmente os jogadores possuem artifícios de bugs de mira, acesso a áreas inacessíveis além de bugs de conexão entre jogadores de uma mesma equipe (incompatibilidade entre internet e quedas de partidas). Com uma manutenção constante dos servidores e uma fiscalização maior (possibilidade de denúncias) o modo facções poderá se tornar mais justo para todos os jogadores.
Filtros e modos competitivos (“ranqueadas”) – Atualmente os três modos disponíveis na versão de PS4 não possuem filtros para buscas, tornando a dificuldade das partidas aleatória. Com a implementação de modos iniciantes ou veteranos o equilíbrio entre os jogadores se tornará maior, beneficiando tanto os mais experientes quanto os recém chegados.
Considerando o alto grau de competitividade que outrora esteve presente nas versões de PS3 e PS4 eventos semanais ou mensais poderiam ser implementados com o intuito de atrair e fidelizar os jogadores.
Como forma de motivação, premiações de conteúdos (COSMÉTICOS) exclusivos poderiam ser entregues aos campeões, tornando os modos online mais competitivos e atrativos para os jogadores.
Variabilidade de armas, habilidades e mapas – Atualmente o modo facções conta 25 armas, sendo 11 disponíveis e outras 14 liberadas por micro transações. A limitação de armas torna a gameplay repetitiva, pois a maioria dos jogadores se limita a uma ou no máximo três armas.
A implementação de um número maior de armas (liberadas por progressão) possibilitará uma maior diversidade de gameplays, tornando as partidas mais diversificadas o que atrairia um número maior de jogadores. A liberação de armas por progressão de leveis acabaria com as micro transações que infelizmente favorecem os jogadores que adquirem armas e ou habilidades exclusivas da loja.
Já as 26 habilidades disponíveis proporcionam uma variabilidade significativa durante as jogatinas, pois permitem montagens de equipamentos variados influenciando nos modos de jogo e em possíveis vantagens sobre os adversários. No entanto, assim como as armas, 13 das 26 habilidades são desbloqueadas por micro transações restringindo as possibilidades de montagens de equipamentos e beneficiando os jogadores que as possuem.
Com a implementação de novas habilidades e com a liberação das mesmas por progressão, a variabilidade da jogatina ficará maior, mais complexa e divertida, o que poderá aumentar a vida útil do jogo.
Com relação aos mapas, atualmente o modo facções está limitado a 17, sendo um deles escolhido por votação (entre duas opções) durante as partidas online. A impossibilidade de escolha de um número maior de mapas acaba tornando as gameplays enjoativas, pois muitos dos mapas se repetem durante as votações. Com um número maior de mapas ou com a implementação de um modo editor a vida útil do jogo aumentará significativamente, pois os atuais cenários presentes em The Last of Us part II possibilitam ações mais complexas e criativas para os jogadores executarem suas ações estratégicas.
Progressão – O atual sistema de The Last of Us se limita a patentes e a níveis adquiridos. As patentes são baseadas na quantidade de vezes em que concluímos as 12 semanas estabelecidas durante as jornadas dos caçadores e/ou vagalumes, já os níveis são conquistados pelo tempo de jogo, sendo 999 o último a ser alcançado.
Ao longo das partidas os jogadores poderão aumentar o número de sobreviventes (população fictícia de cada facção), com isso recompensas (bonés, capacetes, emblemas, máscaras e turbos únicos) serão desbloqueadas. Os turbos únicos são úteis e valiosos, mas os itens cosméticos pouco interferem em nossos personagens.
Neste sentido, nós acreditamos que itens como armas, comemorações, emblemas de facções, execuções especiais, facas, habilidades, mochilas, provocações, roupas, tatuagens, tacos de madeira e tintas para as armas poderiam ser liberados conforme fossemos aumentando a população de nossa facção, com isso a sensação de recompensa seria maior e mais atrativa.
Personalizações – As atuais personalizações de The Last of Us são restritas a bonés, capacetes, máscaras e símbolos/emblemas pré-definidos que podem ser inseridos na mochila, no capacete ou em um dos ombros dos caçadores ou vagalumes. Os personagens fictícios são distintos, de ambos os sexos, possuem vozes e expressões faciais únicas e são trajados por uniformes azuis (caçadores) ou amarelos (vagalumes).
Buscando manter a essência e a frieza do modo facções, nós consideramos que personalizações simples nos personagens poderão suprir a necessidade dos jogadores mais entusiastas, sendo que estes itens deverão ser adquiridos por progressão, pelos pontos adquiridos ao longo do modo história ou em último caso por micro transações.
Os personagens poderiam ser pré-moldados, dando aos jogadores a liberdade de finaliza-los com expressões faciais, cabelos, mochilas e vestimentas pré-definidas. As armas poderiam receber detalhes cosméticos (execuções, enfeites, tintas) tornando-as únicas de cada jogador.
Balanceamento de armas e munições – O atual arsenal de The Last of Us possui cinco tipos básicos de armas: Armas de precisão (arco, besta e espingardas), armas com modo burst “rajadas” (rifle e pistola de sequência), armas compráveis (besta, escopetas, rifles de assalto, lança chamas, etc.), escopetas (curta e tática) e rifles automáticos e semiautomáticos (rifle semiautomático, rifle automático e rifle variável).
É inegável e indiscutível que o atual arsenal de The Last of Us é satisfatório, no entanto o balanceamento e o custo de determinadas armas fazem com que os jogadores se restrinjam a opções convencionais e muitas vezes vantajosas em relação a outras armas, pois o custo benefício de algumas é muito superior a outras, desequilibrando a jogatina.
Um bom exemplo é o rifle semiautomático que consome 1.200 pontos para sua atualização total, necessita de três (no corpo) a dois (na cabeça) disparos para atordoar os inimigos, sendo que recebemos apenas duas munições após os eliminarmos.
Com o aumento do número de armas e o correto balanceamento das mesmas o modo online ficará mais equilibrado, pois no atual cenário (PS4) os jogadores que possuem armas e habilidades compradas são favorecidos, dando a impressão de pagou ganhou.
Execuções especiais e interações com os cenários – Atualmente as execuções especiais são realizadas a partir do atordoamento dos inimigos, sendo que a maioria delas são liberadas por micro transações.
As execuções especiais poderiam ser únicas de cada arma, pois atualmente algumas armas (rifle de sequência, rifle automático, rifle variável e semiautomática) possuem execuções idênticas, as tornando genéricas. Com a implementação de execuções (pelo menos duas para cada arma) únicas a curiosidade dos jogadores será aguçada, o empenho em consegui-las por meio de progressão será maior o que tornará as execuções únicas e mais prazerosas.
Quanto a violência das execuções no primeiro jogo essa característica é marcante e gostaríamos que essa característica fosse mantida e melhor explorada em uma possível continuação. Para os jogadores menores e sensíveis a sangue, recomendamos o modo “sem sangue” já disponível na primeira versão do jogo.
No que se refere as interações com os cenários, cremos que execuções especiais (execuções aéreas, empurrar inimigos de locais altos, ou mata-los com algum objeto específico, exemplos tijolos, madeiras, janelas quebradas, portas de carros) poderiam ser implementadas, sendo estas realizadas em áreas específicas dos cenários. Salientamos que essas execuções só estariam disponíveis em caso de atordoamento dos inimigos.
Campeonatos – Levando em consideração as várias comunidades online de The Last of Us, campeonatos nacionais e ou internacionais poderiam ser confeccionados e transmitidos ao vivo, fazendo com que The Last of Us entre no cenário competitivo dos jogos multiplayer.
Modo acessibilidade – Considerando as novas ferramentas de acessibilidade disponíveis no modo campanha, nós acreditamos que estas mesmas ferramentas poderiam ser implementadas em um modo específico do multiplayer, sendo este restrito aos jogadores com alguma necessidade especial.
Tabela de líderes – Atualmente The Last of Us possui um ranking onde todos os jogadores são enumerados. No entanto os líderes são sempre hackers que burlam os sistemas ficando nas primeiras colocações.
Seria muito interessante se a Naughty Dog aumentasse as opções da tabela de líderes nos fornecendo todas as estatísticas relacionadas a cada uma de nossas armas, pois atualmente o ranking não possui esta funcionalidade, sendo composto por nossa colocação, a média de peças ganhas por minuto, o total de peças ganhas em nossa melhor partida, o tempo total de jogo, o número total de execuções e mortes e a média entre esses dois parâmetros.
Com todos os apontamentos e sugestões apresentadas aqui, temos certeza que o modo fações de The Last of Us part II poderá se tornar um dos grandes multiplayers do cenário casual e competitivo, o que aumentaria significativamente os lucros da empresa e a vida útil do jogo.
E vocês fãs de The Last of Us o que gostariam de ver em um possível modo facções da Part II? Atualmente só nos resta esperar, pois até o momento não temos novidades sobre um possível lançamento.