Durante uma entrevista à Empire, Neil Druckmann, co-criador do jogo e produtor da série de The Last of Us da HBO, foi enfático: “Coisas ruins vão acontecer.” A segunda temporada da adaptação, que estreia em 13 de abril na Max, se baseia nos acontecimentos de The Last of Us Part II, jogo lançado em 2020, e trará consequências pesadas para as escolhas feitas na primeira temporada. A produção já deixou claro que a narrativa seguirá um tom mais sombrio, com eventos que testarão os limites dos protagonistas e a moralidade do espectador.
Anteriormente, Druckmann disse à Variety que “adorou” as mudanças que fizeram na segunda etapa da adaptação. “Adoro as mudanças que fizemos”, ele disse. “É uma versão diferente dessa história, mas seu DNA está lá. Talvez mais do que animado, estou realmente curioso para saber qual será a reação deles [público].”
Cinco anos após os eventos da primeira temporada. Joel (Pedro Pascal) e Ellie (Bella Ramsey) vivem na comunidade de Jackson, em Wyoming, tentando manter uma vida pacífica. No entanto, a mentira de Joel sobre a imunidade de Ellie e o massacre no hospital ainda pairam sobre a relação dos dois. À medida que Ellie amadurece, ela começa a questionar tudo, o que gera conflitos inevitáveis. A estreia de Abby (Kaitlyn Dever) também moverá a trama.
Craig Mazin, co-showrunner da série, destaca que a segunda temporada explorará a complexidade dos personagens e os impactos de suas ações. O público deve esperar sequências ainda mais brutais e emocionalmente desafiadoras. Além disso, a série ampliará o papel dos infectados, trazendo versões mais aterrorizantes do fungo cordyceps. O tom da produção será ainda mais ambicioso, explorando o ciclo de violência e as consequências da busca por justiça. Apesar das possíveis reações polarizadas, Druckmann reforça que a equipe está comprometida em contar uma história fiel ao espírito do jogo, mesmo que isso signifique enfrentar críticas.
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