Antes e depois dos efeitos especiais da 2ª temporada de The Last of Us

Antes e depois dos efeitos especiais da 2ª temporada de The Last of Us

A segunda temporada de The Last of Us, da HBO, trouxe novas camadas de complexidade à já consagrada adaptação do jogo da Naughty Dog. Com uma narrativa mais sombria e ambientações ainda mais devastadas, a série exigiu um trabalho técnico de alto nível. A empresa de efeitos visuais DNEG, vencedora do Emmy pelo trabalho na primeira temporada, retornou como uma das principais parceiras de VFX — e o resultado é visível em cada detalhe do mundo pós-apocalíptico recriado.

O novo breakdown de efeitos visuais divulgado pela DNEG mostra um panorama claro do que foi feito nos bastidores. A proposta principal era revisitar o universo dominado pelo fungo cordyceps, agora com foco em uma Seattle tomada pela natureza e marcada por destruição em larga escala. De acordo com a própria equipe: “O pedido? Voltar a um mundo infestado por cordyceps, reinventar como é sobreviver em uma cidade tomada pela natureza e ajudar a moldar uma história mais sombria, com novos ambientes, mais devastação e riscos ainda maiores.”

Entre os maiores desafios técnicos, a recriação digital da cidade de Seattle se destaca. O trabalho envolveu desde reconstruir a linha do horizonte e a costa da cidade até inserir marcos arquitetônicos em ruínas cobertos por heras e musgos digitais. Elementos como vegetação invadindo construções, sistemas climáticos dinâmicos e destruições programadas foram cuidadosamente modelados em CG, exigindo avanços nas ferramentas internas da DNEG, especialmente nos sistemas de água e destruição.

O episódio final da temporada, em particular, demandou cenas marítimas elaboradas: “Nossa equipe entregou múltiplas tomadas com água em diferentes sequências, com ondas quebrando, barcos animados, soldados digitais e simulações de efeitos customizadas, tudo ambientado em meio a uma tempestade com relâmpagos na cidade.”

Baseada no aclamado jogo, a segunda temporada se passa cinco anos após os eventos da primeira. Ellie e Joel enfrentam agora um mundo ainda mais instável e perigoso, o que se reflete também nas exigências visuais da série. A DNEG reforça que este projeto os levou além dos limites técnicos anteriores: “The Last of Us – Temporada 2 levou nossas equipes mais longe do que nunca, com camadas adicionais de complexidade em nosso trabalho de VFX e novos desafios criativos.”

Sem exageros, é possível afirmar que o trabalho da equipe de efeitos visuais contribui significativamente para a atmosfera densa e realista da série. A transformação digital do ambiente, que passa quase despercebida aos olhos do espectador, é o tipo de resultado que mostra como a integração entre narrativa e tecnologia pode elevar o impacto de uma produção. Ao invés de brilhar sozinha, a computação gráfica em The Last of Us serve para reforçar o que já é, por si só, um drama intenso e bem construído.

Com isso, a segunda temporada não apenas mantém o padrão estabelecido, mas demonstra como a evolução técnica e artística anda lado a lado na consolidação da série como uma das adaptações de videogame mais respeitadas da televisão.

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