Troy Baker, ator que dá voz e movimentos a Joel nos jogos de The Last of Us, não tem pretensão de interpretá-lo na série de TV da HBO, mas ele espera que o escolhido faça um bom trabalho e mostre o personagem de uma outra perspectiva.
Em nova entrevista ao fandom ele se mostrou confiante no projeto de Neil Druckmann, pelo fato dele também ser encabeçado pelo premiado Craig Mazin.
Sou um grande fã de Craig Mazin há algum tempo. Eu era um grande fã [da série HBO], não apenas por causa de Chernobyl, mas também por causa de [Craig]. Como escritor… ele é como a banda que as bandas ouvem – todo mundo gosta de Craig!
Troy segue descrevendo as qualidades de Craig e a experiência ao conhecê-lo e fala que sua confiança de que a série será um sucesso e muitos vão gostar vem do fato de que ela será feita a partir da perspectiva de um fã.
O que mais me deixa confiante [sobre a série da HBO] é que, enquanto havia muitas pessoas em Hollywood que se levantaram e notaram [The Last Of Us e seu sucesso] e pensavam: ‘Oh, muitas pessoas vão gostar disso – devemos transformá-lo em um filme ‘, Craig falou da perspectiva de um fã. Ele só quer que todos conheçam essa experiência.
Ele disse que perguntou a Druckmann sobre por que ele queria fazer uma série de TV, quando os jogos já se saem tão bem em contar história.
Perguntei a Neil uma vez, ‘por que um filme ou um programa de TV?’. E se essa história não puder ser contada [fora dos videogames], por que fazer esse esforço? Lembro-me de quando ele estava escrevendo o roteiro do filme e os desafios que enfrentou, e ele disse: ‘Porque a realidade é que existem pessoas que, por qualquer motivo, nunca pegam um controle e jogam esse jogo, e eu acredito que a história de Joel e Ellie é importante para contar ‘.
Apesar da ideia de fazer um filme tenha ido pelo ralo, Troy se sente muito mais otimista com a história de The Last Of Us em um formato episódico.
Eu acho que episodicamente você pode contar de maneira muito mais eficaz essa história, porque tentar condensar essa experiência de 16 horas em 2 horas é impossível… passa do ponto de destilação, para redução. Acho que ser capaz de fazer isso episodicamente e dizer: ‘Vamos fazer isso por, digamos, três ou quatro temporadas’ e ser capaz de poder contar quase 1:1 [da história do jogo] apresenta uma grande oportunidade para mais pessoas experimentarem essa história.
No entanto, Baker ainda acredita que é no jogo que se encontra a melhor maneira de experimentar a história de Joel e Ellie.
No final das contas, cara, a razão de ser um jogo é porque quando você vai do outono ao inverno – depois que Joel cai e você pensa que ele está morto – e você vê aquele lindo coelho naquela neve branca imaculada, e a flecha … e então você percebe pela primeira vez que é Ellie sozinha, parada ali – e você empurra o analógico – isso é algo que simplesmente não se traduz em nenhum outro meio que não seja um jogo.
Nada mais será como isso. Mas acho que [com a série de TV] podemos chegar perto. Que podemos dar um tipo diferente de experiência para aqueles que – por qualquer motivo – não querem ter esse tipo de interação com os personagens.
O live-action de The Last of Us exclusivo da HBO ainda não tem data de estreia mas The Last of Us Part II chega ao PS4 no dia 19 de junho.